15 de ago. de 2025
Redação
Brasileiros usam stablecoins no dia a dia, mas preferem guardar bitcoin, revela estudo da Bitso
A Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, lança a quarta edição do relatório ‘Panorama Cripto na América Latina’, que analisa os padrões de compra e retenção de ativos no primeiro semestre de 2025, além de apontar tendências e comportamentos que moldam a criptoeconomia na região. O estudo revela um momento de consolidação e amadurecimento do mercado, impulsionado pela valorização do bitcoin, maior uso de stablecoins e um perfil mais estratégico dos investidores latino-americanos.
No Brasil, o grande destaque do período foi a confiança dos usuários no bitcoin como forma de investimento de longo prazo. O país registrou a maior concentração de BTC em carteira entre todos os mercados analisados, com 65% dos ativos mantidos pelos usuários brasileiros em bitcoin, um crescimento que consolida a posição da moeda como principal reserva de valor no país. A preferência em bitcoin quando se trata de hodl pode ser explicada pela alta valorização que esse ativo tem demonstrado em períodos mais longos. Uma análise atual da Bitso, recém divulgada, mostrou que, somente no último ano, o bitcoin dobrou de valor e superou a rentabilidade de ativos tradicionais no Brasil, como ouro, café e ações como Petrobrás e Vale.
“A preferência dos brasileiros por manter bitcoin em carteira mostra uma confiança crescente no ativo como proteção patrimonial e investimento de longo prazo. Isso reflete não só a maturidade do usuário, mas também o papel do BTC como alternativa viável frente à inflação e à volatilidade de ativos locais”, afirma Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil.
Stablecoins ganham espaço e USDC supera BTC nas compras
A tendência de adoção de stablecoins segue firme e em crescimento no Brasil. De acordo com a nova edição do estudo, essas moedas digitais atreladas ao dólar já representam 35% das compras no país, um avanço expressivo em relação ao relatório anterior, quando esse índice era de 26%. Pela primeira vez, o USDC aparece isoladamente como o ativo mais comprado entre os brasileiros, com 24% das aquisições, superando o próprio bitcoin, que aparece com 21%. O USDT também teve participação significativa, representando 11% das compras durante o período. Esse comportamento reforça o papel das stablecoins como instrumento de proteção cambial e ferramenta prática para transações cotidianas.
“O avanço das stablecoins na região mostra como os usuários latino-americanos estão cada vez mais familiarizados com as funcionalidades práticas desses ativos, seja para remessas, proteção cambial ou pagamentos diários”, complementa Bárbara.
Principais tendências observadas no relatório
O relatório mostra que, em maio, o bitcoin atingiu um novo recorde global ao ultrapassar os US$ 111.970, impulsionado principalmente pela entrada de investidores institucionais e pela criação da primeira reserva estratégica da moeda por um governo. Em paralelo, as stablecoins se consolidaram como os ativos mais comprados na América Latina, representando 46% de todas as transações na região, um crescimento constante em relação aos anos anteriores, quando esse número era de 39% em 2024 e 30% em 2023.
Enquanto isso, outras criptomoedas também mantiveram sua relevância. O XRP apareceu com 12% das compras no semestre, e o ether permaneceu estável com 5%. O relatório também destaca a queda no interesse por memecoins mais tradicionais, como o token Pepe, que perdeu espaço em relação ao período anterior. Em contrapartida, novas moedas como a Popcat começaram a ganhar tração entre os usuários da plataforma. No Brasil, o par mais negociado foi o BRL/BTC, responsável por 17% de todo o volume transacionado no semestre. Já o par USDT/BRL ocupou a terceira posição, com 12% do volume.
Perspectivas para o segundo semestre
O relatório também aponta tendências relevantes para os próximos meses. A expectativa é de que as altcoins ganhem mais espaço, impulsionadas por atualizações na rede Ethereum e por possíveis cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. Esses movimentos podem aumentar o apetite global por criptoativos, refletindo diretamente no comportamento dos investidores na América Latina.
Sobre a Bitso
Bitso é a empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, com uma comunidade de mais de 9 milhões de clientes. A Bitso oferece uma plataforma digital segura, regulada e fácil de usar para comprar, vender, armazenar, gerar rendimentos e realizar transações com mais de 100 criptomoedas.
Fonte: Bitso
Redação
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